segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

COMO PENSAR CRITICAMENTE E FORMAR OPINIÕES PRÓPRIAS


Pensamento crítico é uma habilidade (que nem todos possuem, a propósito) muito útil: é a maneira pela qual podemos nos libertar de ideias pré-fabricadas às quais estamos sujeitos o tempo todo, e finalmente pensar por contra própria.

A expressão, no fim das contas, significa saber absorver importantes informações e ser capaz de usá-las para formar a sua própria opinião sobre determinado assunto – em vez de apenas reproduzir um discurso pronto que se lê nos jornais e revistas, que se ouve na escola ou na igreja ou que é propagado por outras pessoas.

Esta não é uma capacidade com a qual nascemos – normalmente, acontece exatamente o oposto: somos treinados justamente para não desenvolver muito bem nosso pensamento crítico e, desta forma, não sermos muito contestadores. Felizmente, porém, esta é uma habilidade que podemos treinar e, consequentemente, nos tornarmos melhores nela. Veja:

Os 10 problemas mais comuns do pensamento humano

5. Preste atenção nos detalhes certos
Uma das partes mais importantes de pensar criticamente é aprender quais detalhes são, de fato, importantes. Estamos expostos a tanta informação e opiniões diferentes que fica muito fácil se perder nos detalhes. Comece confiando na sua intuição. Se algo não soa verdadeiro para você, eis aí o seu primeiro sinal de alerta.


Na sequência, uma boa dica é refletir sobre quem se beneficia de uma dada informação ou opinião. Se há uma discussão acalorada sobre, digamos, a qualidade da água da torneira e se é adequado ou não consumi-la, preste atenção se dentre as partes envolvidas não está uma indústria de garrafinhas de plástico. Isso nem sempre é algo ruim – às vezes as motivações de uma pessoa podem fazer sua opinião mais válida –, mas é aconselhável pensar em quem pode ganhar com uma ideia.

O que nos traz ao segundo ponto: questione a fonte. Principalmente após a grande disseminação da internet nas últimas décadas, as fontes nem sempre são imediatamente identificáveis. Portanto, se algo parece meio duvidoso, rastreie de onde veio antes de formar uma opinião.

O mesmo vale para os meios de comunicação. Cada publicação ou veículo tem uma vertente – esquerda, direita -, e não é que é impossível acreditar em matéria alguma de política por conta do posicionamento desses meios, mas para o bem do seu pensamento crítico, é bom ter um pé atrás e analisar se o texto traz alguma informação nova (e isenta) ao leitor, ou se serve apenas para reafirmar as convicções da empresa.

Outro detalhe com o qual se deve ter um pouco de cuidado são as afirmações óbvias e de pouco sentido no contexto da discussão. É um truque comum em debates (principalmente entre políticos na televisão) esconder um argumento crítico dentro de uma série de declarações obviamente verdadeiras. É uma estratégia traiçoeira que faz o oponente facilmente se perder, porque começa a concordar com as afirmações, mesmo que não tenham ligação qualquer com o discurso.

Vemos muito isso nos debates. O candidato pergunta ao atual prefeito em busca da reeleição sobre a razão pela qual não foi destinada a verba planejada para a área da saúde. O político responde que a saúde foi sempre uma prioridade na sua gestão, os profissionais da área precisam ser valorizados, é importante equipar nossos pronto-socorros e nos últimos quatro anos a expectativa de vida do brasileiro subiu de 73,1 para 74,6 anos.

Todas as afirmações podem estar corretas, mas nenhuma responde ao que foi pedido. Um olhar desatento poderia concordar com tudo que o prefeito disse e achar que sua resposta foi brilhante. Não caia mais nessa. Quanto mais você prestar atenção a esse tipo de detalhe, mais fortalecido seu pensamento crítico se tornará.

4. Sempre faça perguntas
Saber quais detalhes precisam ser observados é a primeira parte para desenvolver um bom pensamento crítico, mas de nada serve essa habilidade se você não souber que tipo de pergunta fazer em seguida. Afinal, pensar criticamente e fazer perguntas são duas coisas que caminham lado a lado.
A escritora e psicóloga russa radicada em Nova York, Maria Konnikova, sugere uma abordagem um tanto original, usando Sherlock Holmes como exemplo. Segundo ela, depois que o personagem define seus objetivos, ele passa a observar e coletar dados, perguntando-se sempre quais informações desta conversa, pessoa ou situação lhe permitirá reunir os dados que ele não tem e que lhe serão úteis para ver se sua hipótese se mantém.

“Em seguida, ele dá um passo atrás e observa os dados, recombina-os e tenta buscar uma possibilidade diferente, sendo criativo com as informações que possui para verificar se existem novas abordagens a serem exploradas”, explica Konnikova.

O escritor estadunidense Scott Berkun compartilha seu próprio conjunto de questões para se pensar criticamente. “Qualquer um que tenha considerado seriamente algo encontrou fatos suficientes tanto a favor, para adequar seus argumentos, quanto contra”. Berkun ainda cita algumas questões úteis que devemos fazer na construção de um pensamento crítico: “Quem além de você compartilha dessa opinião? Quais são as suas maiores preocupações, e o que você vai fazer para resolvê-las? O que precisa ser mudado para que você tenha uma opinião diferente?”.

Se esses questionamentos soaram familiares, você deve ter percebido a similaridade dessa forma de pensar com o método socrático, em que uma série de perguntas lhe ajuda a revelar o que você pensa sobre um determinado assunto. O importante aqui é sempre se perguntar por que algo é importante e como isso se conecta com as coisas que você já conhece. À medida que você faz isso, você treina seu cérebro para fazer conexões entre ideias e a pensar criticamente sobre as mais diversas informações que você for encontrar.
Como melhorar seu pensamento crítico

3. Cuidado com “achismos”
No árduo caminho de formar um pensamento crítico, devemos também treinar nossos ouvidos para notar pequenas palavras e frases que servem como sinais de alerta. Sabemos que é impossível prestar atenção em tudo, por isso, conhecer algumas frases que tendem a vir antes de um argumento fraco é realmente útil. 

São os famosos “achismos”. Mesmo que de forma sutil, essas expressões entregam que a opinião que vem a seguir muito provavelmente não é bem embasada. O Wall Street Journal até elencou algumas dessas frases – dentre elas, destacam-se, além da famosa “eu acho que”, expressões como “para dizer a verdade”, “só quero que você saiba que” e “só estou querendo dizer que”.

Em um debate de alto nível, você sabe que esse tipo de declaração tende a introduzir uma inverdade. Sinal de que é hora de começar a prestar atenção para, na sequência, começar a fazer perguntas.

2. Conheça e confronte seus próprios preconceitos
Quando falamos sobre o pensamento crítico, é imprescindível nos lembrarmos de que não somos um templo de sabedoria e nós mesmos temos nossas questões a serem resolvidas. E a dificuldade surge justamente porque adoramos apontar as falhas dos outros, mas somos muito ruins em reconhecer preconceitos em nosso próprio pensamento. Todos temos tendências a pensar de certa forma devido a uma gama de fatores, mas parte do pensamento crítico é cultivar a possibilidade de enxergar os fatos fora desses preconceitos.

A ideia básica é resumida pelo escritor inglês Terry Pratchett, em seu livro “A Verdade”. Na obra, Pratchett defende a percepção de que as pessoas só gostam de ouvir o que elas já sabem. “Elas ficam desconfortáveis quando você lhes diz coisas novas, pelas quais elas não esperam. Em suma, o que as pessoas pensam que querem são novidades, mas o que elas realmente anseiam é por antiguidades, que dirão a elas tudo o que elas já pensam e já acreditam ser verdadeiro”, afirma.

Pensar criticamente tem tudo a ver com confrontar esses preconceitos com a maior frequência possível. Difícil? Sem dúvida. Se você se criar o hábito de pensar sob diferentes pontos de vista ao longo do dia, você treinará seu cérebro para fazer isso mais vezes, quase que automaticamente.
“Pensamento mágico” afasta o estresse de situações difíceis


1.Pratique o pensamento crítico sempre que possível
Seguindo a mesma ideia do item anterior, chegamos ao último tópico da nossa lista. Como acontece com qualquer outra habilidade, para ficar bom em pensamento crítico, é preciso praticá-lo todos os dias. O que facilita o trabalho é o fato de que isso pode ser feito em sua própria cabeça. Você também pode, no entanto, se valer de alguns exercícios para forçar seu cérebro a entrar em forma.

Uma tarefa fácil de ser feita é manter algum tipo de diário. A ideia é utilizá-lo para registrar observações casuais ou suas opiniões diante de um assunto enfrentado durante o dia.
O objetivo é escrever diariamente. Assim que você tiver um número substancial de textos produzidos, crie um blog (ou reative aquele seu de aaaanos atrás) e poste suas ideias lá.

Esse exercício é bom não apenas para você, mas também uma ótima maneira de envolver outras pessoas e desafiar a si mesmo a confrontar seus pensamentos com pontos de vista diferentes do seu (certamente algum amigo de um amigo seu não concordará com suas palavras e deixará isso bem claro nos comentários. Essa é a hora de colocar o pensamento crítico para funcionar). Da mesma forma, participar de um debate saudável entre amigos é uma boa forma de praticar.

O que você deve ter em mente é que o pensamento crítico não termina nunca. Quanto mais conhecimento você cultiva, melhor você vai se tornar nisso. E o resultado final é um cérebro que forma melhores argumentos, ideias mais focadas e soluções criativas para os problemas.
Jéssica Maes

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

SKOOB


Você já conhece o Skoob? Para quem não sabe, o Skoob (o nome vem da palavra “books”, que significa “livros” em inglês, ao contrário) é uma rede social brasileira, criada em janeiro de 2009 pelo desenvolvedor Lindenberg Moreira. 

O que difere o Skoob do Twitter ou do Facebook é sua premissa básica: ele é para quem ama ler. Nele, você monta sua biblioteca virtual: os livros que você tem em casa, os que você quer ler, os que você troca e quer ganhar de presente etc., além de poder interagir com outros usuários. 

Você também pode desenvolver seu lado de crítico literário, postando resenhas e opiniões, além de poder classificar seus livros.

O cadastro é fácil e rápido e você pode conectá-lo ao seu facebook. Se você leu algum livro e não o encontrou por lá, você mesmo pode adicioná-lo.

E ainda fica mais legal: você pode ganhar livros! Diversas editoras têm páginas no Skoob e sorteiam cortesias de seus maiores lançamentos toda semana. 

Além disso, o Skoob tem uma funcionalidade especial para usuários que desejam trocar livros uns com os outros. Hoje, o site conta com quase 1 milhão de usuários. Vai ficar de fora dessa? Acesse o site aqui e comece a participar!

Fonte : RFID Brasil


Dicas de atividades para você trabalhar em sala com seus alunos


· Divida a turma em grupos e solicite que cada grupo crie um panfleto de orientação para informar as pessoas de como pode ser feita a redução do consumo de energia em suas casas. Utilize-se das dicas citadas acima.

· Utilize-se do Caderno de Projeto de Ciências Naturais, da 4ª série, da nova coleção Construindo e Aprendendo, e desenvolva com seus alunos as atividades nele propostas.

· Crie, junto com os seus alunos, uma campanha de economia de energia para a escola. Procure envolver toda a comunidade escolar nessa campanha. Se possível, ultrapasse os muros da escola e leve a campanha para a comunidade.

· Solicite aos alunos uma pesquisa sobre a evolução do uso da energia elétrica pelo homem, desde o descobrimento do fogo.

· Solicite uma pesquisa sobre os sistemas de geração de energia mais usados no mundo.

· Pesquise, em revistas de artesanato, como fazer uma vela e ensine aos seus alunos; poderá ser um ótimo presente para o dia das mães ou outro dia comemorativo.

· Solicite que os alunos façam um desenho da planta baixa do ambiente onde moram, salientando os pontos de uso de energia. Solicite que eles identifiquem os pontos de maior gasto de energia e que apontem soluções para reverter essa situação.

· Divida a turma em grupos e solicite que criem um slogan para economia de energia na sua escola. Faça uma concurso com toda a sua turma para o melhor e mais criativo slogan. Depois, distribuam nos arredores da escola.

· Promova uma palestra na escola, convidando um técnico da companhia elétrica de sua cidade para explicar o funcionamento e a distribuição da energia elétrica de uma residência.

Aproveite essas dicas da melhor forma possível e torne-se, também, mais um agente contra o desperdício da energia elétrica. Participe com compromisso!

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Os 10 livros que toda mulher de sucesso deve ler


Vários são os fatores que fazem uma mulher alcançar o sucesso, dentre eles, o conhecimento é um dos pontos chaves que embasa tanto habilidades como atitudes, pois leva a refletir sobre nossas ações e assim podemos ajustá-las de acordo com as oportunidades que nos surgem,  sendo esta uma das premissas para o sucesso de qualquer pessoa.

A lista que apresento aqui, não tem a pretensão de se tornar uma bibliografia obrigatória para mulheres,  até porque excelentes livros ficaram de fora, e vários outros ainda estão por vir, mas quero que com estas sugestões você possa ampliar seus conhecimentos para assim vencer e ter sucesso não somente na carreira, mas em todas as áreas que uma mulher deseja se destacar.

1 - Faça Acontecer – Mulheres, trabalho e a vontade de liderar, de Sheryl Sandberg

O livro lançado em 2013 pela Chefe Operacional do Facebook, apontada como a 10ª mulher mais poderosa do mundo pela revista Forbes, despertou polêmica ao levantar a questão da estagnação das mulheres em suas carreiras, apontando fatores relacionados a forma de agir e pensar como algo fundamental para o sucesso da mulher no âmbito profissional. O livro trás ainda sugestões  práticas de como resolver questões pessoais  para atingir um alto  potencial de desempenho e assim chegar ao topo nas organizações.

2 - Feito Homem – A jornada de uma mulher ao universo masculino, de Norah Vincent

Norah Vincent queria saber como realmente era a vida dos homens, pois muitas mulheres sempre acreditaram que eles vivem melhor do que elas. Para descobrir por si mesma se isto era verdade, por dezoito meses ela se disfarçou de homem e relatou tudo o que pode perceber neste livro, acerca do universo masculino. Tendo estado onde certamente nenhuma mulher esteve, Norah Vincent narra de forma bem humorada e cativante os muitos mistérios singulares da identidade de gênero.

3 - Nos negócios jogue como homem,  vença como mulher, de Gail Evans

De forma direta, Gail Evans faz uma análise realista e sincera do segredo para o sucesso nos negócios e ensina mulheres de todos os níveis de uma organização através de exemplos práticos, como participar do “jogo” aumentando assim as chances de sair vencedora.

4 - Homem líder, mulher líder, de Michael Gurian & Barbara Annis

O livro apresenta ferramentas científicas para que os leitores possam compreender o cérebro feminino e masculino além de entender a si mesmo e uns aos outros. Analisando a diferença de homens e mulheres e como através do equilíbrio de uma equipe mista, as empresas podem alcançar maior vantagem competitiva, utilizando o que cada gênero tem de melhor.

5 - Mulheres, elas fazem historia, de Mayla Di Martino

Com coragem e comprometimento social, 64 executivas integrantes do Espaço Mulheres Executivas (MEX-Paraná),  relatam os desafios enfrentados para chegar a posições de liderança. Além de refletir sobre as condições que podem tornar o mundo corporativo, mais afável ao equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, tanto para homens quanto para mulheres.

6 - Executiva, a heroína solitária, de Emerson Ciociorowski

Escrito de forma leve, cativante e fluída, o autor busca levar mulheres, a uma reflexão profunda, sobre a importância de seu papel na vida e sua responsabilidade na concretização de um mundo melhor. Através de temas instigantes, a leitora é convidada a explorar o potencial que cada mulher tem mas que consequentemente é esquecido por falta de tempo e coragem.

7 - Mulheres que correm com lobos – Mitos e Histórias do arquétipo da mulher selvagem, de Clarissa Pinkola Estes

Este livro propõe que toda mulher tem em si um lado a ser descoberto, uma essência selvagem e poderosa que procuramos esconder, ou não entrar em contato por medo de nós mesmas, no entanto, a autora descreve, através da análise de mitos que este lado feminino nos coloca frente a frente com nosso eu verdadeiro, transformando a realidade através da força que está por trás de cada mulher, contribuindo assim para que a essência feminina se fortaleça e possa guiar cada uma para o sucesso e realização pessoal.

8 - Marketing da Mulher,  de Vanda Neves

De forma clara e reflexiva, Vanda Neves desafia elas a promoverem mudanças que muitas desejam, mas acabam não concretizando. Com a proposta de ser um guia para mulheres o livro mostra através de princípios do marketing que é possível ser mulher e amante, ter uma carreira e ser mãe, abraçar muitas causas e ser uma pessoa mais feliz.

9 - Mulheres no topo – Como mulheres bem sucedidas conciliam trabalho e família, de Diane F. Halpern e Fanny M. Cheung

Através do depoimento de profissionais influentes, as autoras buscam mostrar que é possível conciliar família e trabalho através da discussão dos principais dilemas vividos pelas mulheres na sociedade contemporânea: ser uma boa mãe e esposa e ao mesmo tempo conquistar o sucesso profissional.

10 - A era da mulher – Entenda e prepare-se para a mudança econômica em curso, de Alison Maitland

O livro aponta a importância e a força econômica das mulheres, argumentando que a posição feminina como consumidoras, profissionais e lideres tem sido reconhecida como um indicativo de saúde, maturidade e viabilidade econômica. Apontando que as mulheres atualmente exercem um papel essencial para as soluções do mercado de trabalho, para a diminuição das taxas de natalidade e para a escassez de qualificações.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Exercícios de direito


A prática de estudar e fazer exercício de forma rotineira é uma necessidade para os estudantes de Direito que querem passar em concursos ou na OAB.

Existem alguns sites na internet que trazem testes/provas online. Eis alguns:

Questões de concursos

PCI Concursos