quarta-feira, 18 de maio de 2011

Livros de vários idiomas ‘remontam’ Torre de Babel em Buenos Aires



A torre tem 28 metros de altura com publicações de textos de 52 países. Doações de embaixadas, associações e de cidadãos.

Na Argentina, nasceu uma torre de 28 metros de livros. Clássicos da literatura, livros de poesias, arte e de história como tijolinhos de um edifício com sete andares. Mais que isso: um monumento em estilo espiral, com 28 metros de altura, entrelaça engenhosamente diferentes idiomas e dialetos.

A narrativa bíblica conta de um projeto humano que pretendia igualar o homem a Deus, a construção de uma torre para alcançar o céu. Falavam todos o mesmo idioma. Deus reprovou a obra. A partir daí, confundiu as línguas, e a construção foi interrompida. Esse lugar recebeu o nome de Babel.

A Torre de Babel de Livros criada pela artista plástica argentina Marta Minujín reuniu mais de 30 mil exemplares de 52 países, inclusive do Brasil. A coleção de livros reúne romances, contos, poesias, histórias, entre outros e 200 livros brasileiros. A torre tem 28 metros de altura, em formato de rampa circular, é feita de aço, foi inaugurada na quarta-feira em Buenos Aires para marcar a gestão da cidade como Capital Mundial do livro de 2011.

Doações de embaixadas, associações e de cidadãos, como se todos participassem do mutirão para erguer uma Torre de Babel.

O governo da cidade fez um inventário dos exemplares que compõem a obra e os plastificou, para protegê-los. Como na história original, esta torre também está com os dias contados. Em duas semanas vai desmoronar. Dos escombros deverá nascer a primeira biblioteca multilíngue da Argentina.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Redes sociais afetam o cérebro do mesmo jeito que a paixão



Como eu te amo, meu Twitter!

Eis que a ciência aparece para explicar por que a gente gosta tanto de redes sociais. O pesquisador Paul J. Zak, professor da Claremont Graduate University (EUA), descobriu que uma simples troca de tweets ou um amigo curtindo nosso status no Facebook pode aumentar nossos níveis de oxitocina, conhecida como “hormônio do amor” (ela estimula sentimentos como empatia, generosidade e confiança, e tem altas quando estamos apaixonados).

A cobaia foi o jornalista Adam Penenberg (que conta a experiência toda aqui). Ele cedeu amostras de sangue antes e depois de passar 10 minutos batendo papo no Twitter. Nesse tempinho, seu nível de oxitocina subiu 13%. (Para se ter uma ideia, uma alta equivalente à observada em um noivo prestes a subir no altar.) E nem é só isso: seus níveis de cortisol e ACTH, hormônios ligados ao estresse, caíram 11% e 15%, respectivamente.

Isso leva a crer que o cérebro percebe o tempo que “perdemos” no Twitter e no Facebook, por exemplo, como se estivéssemos interagindo diretamente com pessoas queridas. E aí libera a oxitocina, que dá um pouquinho daquele “barato” que a gente sente quando se apaixona. Sem falar que, ao suavizar os hormônios do estresse, derruba também o risco de problemas cardiovasculares, como infartos e derrames. Ou seja: tuitar é bom para o coração em todos os sentidos. Justamente a desculpa que você precisava para procrastinar sem culpa, né?

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Cama-livro

Ler um bom livro antes de dormir, pegar no sono com o livro ainda aberto sobre o colo… está aí uma experiência simples e prazerosa pela qual muitos leitores já passaram. Agora, quantas já pessoas já tiveram a oportunidade de, literalmente, dormir em um livro?

Esta é a brincadeira proposta por Yuzuke Suzuki ao criar uma “cama-livro”, especialmente desenhada para crianças. Veja só:



Os lençóis são as páginas de um grande livro que, quando aberto, é uma também uma cama bem confortável. Durante o dia, a "cama-livro" pode ser fechada, para dar mais espaço às crianças. Note que os travesseiros funcionam como marcadores de livro.

Veja o site de Yusuke Suzuki para ver outros trabalhos da fotógrafa.

Curiosidades


Cecília Meirelles
Cecília Meirelles foi professora e na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, deu aulas de literatura e cultura brasileira. Cecília também criou a primeira biblioteca infantil do Brasil, em 1934.

Miguel de Cervantes
Em 1597, Miguel de Cervantes foi preso em Sevilha, porque tinha algumas dívidas. Foi na prisão, onde permaneceu por três meses, que começou a escrever Dom Quixote de la Mancha.

Carlos Drummond
Quando resolveu cursar uma faculdade, em 1923, Carlos Drummond de Andrade se matriculou na Escola de Odontologia e Farmácia, em Belo Horizonte.