segunda-feira, 26 de abril de 2010

25 de abril - Dia do Contabilista. Saiba como surgiu essa data



"Trabalhemos, pois, bem unidos, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril o Dia do Contabilista Brasileiro".

Com esta frase, dita no meio de um discurso de agradecimento a uma homenagem que recebia da Classe Contábil, o Senador e Patrono dos Contabilistas, João Lyra, instituiu o Dia do Contabilista, prontamente adotado pela classe contábil e, atualmente, oficializado em grande número de municípios. Era o ano de 1926.

Em dezembro do ano anterior, João Lyra havia sido eleito Presidente do Conselho Perpétuo dos Contabilistas Brasileiros e, em toda a sua vida parlamentar, propôs e fez aprovar várias leis em benefício da profissão contábil.

Em seu discurso de agradecimento, Lyra homenageou outro grande contabilista, Carlos de Carvalho: "Quando, em 1916, justifiquei, no Senado Federal, a conveniência de se regularizar o exercício de nossa profissão, acentuada a merecida e geral confiança que adviria do abono da classe, por seus mais circunspectos representantes, à capacidade moral e técnica dos contadores, foi o grande e saudoso mestre paulista uma autoridade sem equivalente no Brasil, como bem disse o sr. Amadeu Amaral, quem me endereçou os primeiros e os mais desvanecedores protestos de apoio e de solidariedade".

O Dia do Contabilista foi oficialmente instituído pela Lei Estadual nº 1989, em 23 de maio de 1979.

CONHEÇA UM POUCO SOBRE O CRIADOR DO DIA DO CONTABILISTA E PATRONO DA CLASSE CONTÁBIL

O criador do Dia do Contabilista, João de Lyra Tavares, nasceu em 23 de novembro de 1871, na cidade de Goiana/PE, e faleceu em 30 de dezembro de 1930.

Foi guarda-livros, chefe de escritório e da firma em que trabalhava. Como comerciante, teve uma atuação destacada em Pernambuco. Fundou em seu Estado, uma Associação de Guarda-Livros e foi membro da Associação Comercial do Recife.

Atuou na política, foi historiador e economista, autor de obras didáticas e estudioso de geografia. Em 1914, a convite do então ministro Rivadávia Corrêa, esteve, pela primeira vez, na cidade do Rio de Janeiro, na época capital da República, onde tomou parte da Comissão escolhida para estudar a reorganização da Contabilidade do Tesouro Nacional.

No ano seguinte, João de Lyra Tavares foi eleito Senador pelo Rio Grande do Norte, cargo que ocupou até o fim de sua vida. No Senado, foi membro eminente da Comissão de Finanças e sempre ressaltou os benefícios que a sociedade brasileira teria com o reconhecimento de uma classe de contadores públicos.

Em 1926, no almoço feito em sua homenagem pelas Entidades Contábeis Paulistas, João de Lyra Tavares foi aclamado Presidente do Supremo Conselho da Classe dos Contabilistas Brasileiros. Na ocasião, fez um discurso defendendo a criação do Registro Geral dos Contabilistas Brasileiros, marco decisivo para o processo de organização dos Contabilistas em bases profissionais, que culminou com a criação do sistema CFC/CRC's, ocorrida 20 anos depois.

Fonte: CRC/SP

segunda-feira, 19 de abril de 2010

23 de abril - Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor



O Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor (também chamado de Dia Mundial do Livro) é um evento comemorado todos os anos no dia 23 de Abril, e organizado pela UNESCO para promover a o prazer da leitura, a publicação de livros e a protecção dos direitos autorais. O dia foi criado na XXVIII Conferência Geral da UNESCO que ocorreu entre 25 de Outubro e 16 de Novembro de 1995.

A data de 23 de Abril foi escolhida porque nesta data do ano de 1616 nasceram de Miguel de Cervantes, William Shakespeare e Garcilaso de la Vega. Para além disto, nesta data, em outros anos, também nasceram ou morreram outros escritores importantes como Maurice Druon, Vladimir Nabokov, Josep Pla e Manuel Mejía Vallejo.
Todos os anos são organizados uma série de eventos ao redor do mundo para celebrar o dia

Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Devoluções de livros para o dia 21/04 (Feriado)


Os livros emprestados com prazo de devolução para 21/04/10 (feriado) tiveram um novo prazo de devolução, dia 22/04/10 e sem multa.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Brasileiro lê cada vez menos, mostra pesquisa



O brasileiro hoje lê menos livros, visita menos exposições de arte e assiste a menos espetáculos de dança que em 2007. A queda foi detectada em uma pesquisa realizada pela Fecomércio do Rio de Janeiro, cujo objetivo é o de mensurar os hábitos de lazer relacionados à cultura. Em compensação, as pessoas aumentaram sua ida ao cinema e mantiveram o mesmo índice de visita ao teatro e aos shows de música.

O levantamento teve alcance nacional e foi realizado em mil domicílios situados em 70 cidades, incluindo 9 regiões metropolitanas. As apurações, realizadas em dezembro tanto no ano passado como em 2007, buscavam entender a visão da população sobre atividades culturais de lazer e os motivos que a levam a procurar por essas atividades. Também interessou descobrir a avaliação dos consumidores sobre sua participação no ambiente cultural.

As conclusões não foram animadoras. Para a questão a respeito do hábito cultural, como ler um livro, assistir a um filme no cinema, visitar exposições, ir ao teatro e a espetáculos de dança, 60% das pessoas responderam não ter praticado nenhuma daquelas atividades (em 2007, a cifra era de 55%). Motivo: falta de hábito ou gosto.

Já entre aqueles que desfrutaram ao menos um dos hábitos, a maioria (ou seja, 23%) disse ter lido um livro. A leitura, porém, parece estar cada vez mais em desuso pois, dois anos antes, a mesma atividade era confirmada por 31% das pessoas consultadas. A partir dessas cifras, a pesquisa buscou dissecar os motivos daquela queda: 60% das pessoas responderam não ter o hábito da leitura, enquanto 22% foi direta, afirmando não gostar de ler. A restrição econômica não aparece como determinante, uma vez que apenas 6% confessaram não ter como pagar pelos livros.

O teatro enfrenta situação semelhante, pois 38% das pessoas disseram não ter o hábito de frequentar as salas de espetáculo, enquanto 27% garantiram não gostar de assistir a uma peça teatral.

Quais seriam, então, os hábitos culturais dessas pessoas? As respostas não foram surpreendentes - 68% dos entrevistados declararam-se espectadores da TV, enquanto 14% preferem ir à Igreja ou a algum culto religioso. Encontrar amigos e parentes em um churrasco ou em um almoço é o hábito de 12%. Ir a barzinhos foi a resposta de 9%, enquanto futebol é a preferência de 8% dos entrevistados. Finalmente, ir a restaurantes foi a resposta dada por 4%.

Se pudessem escolher entre as atividades apresentadas, a maioria das pessoas (22%) preferiria ir ao cinema, acompanhada de perto por aqueles que ambicionam ir a um show musical (21%). Curiosamente, 17% dos consultados revelaram desinteresse por todas as opções. Depois de analisar os dados, Orlando Diniz, presidente do Sistema Fecomércio-RJ, respondeu às seguintes questões.

Para resolver o problema do baixo índice de leitura no País seria preciso uma política pública ampla, que ataque várias questões relacionadas ao tema? Ou seja, mais incentivos do governo na educação e na construção de mais bibliotecas?

A opção “ler um livro” aparece no topo do ranking de preferências dentre a minoria que usufruiu pelo menos uma das atividades culturais listadas na pesquisa. A preferência pelo livro encontra justificativa pelo fato de ele estar mais ao alcance da população e ter o benefício de permitir uma ampla circulação de um mesmo produto. 

Pelo levantamento da Fecomércio-RJ, se compararmos a parcela de brasileiros que leem com os que vão ao teatro, ao cinema, a um espetáculo de dança, uma exposição ou a um show é possível observar que, apesar de baixo, o brasileiro opta pela leitura dentre todas atividades de lazer cultural citadas na pesquisa. 

A pesquisa nos inclina a pensar que as ações devem ser desenvolvidas no sentido de criar o hábito e desenvolver o gosto das próximas gerações por atividades culturais. Segundo o IBGE, 89,1% dos municípios brasileiros possuem bibliotecas públicas. A meta é repensar o papel da cultura numa sociedade moderna que não considera lazer cultural como uma forma de entretenimento.

Sobre o preço, a reclamação do leitor reflete a tese de que o livro não ocupa um papel fundamental na nossa cultura e economia?

O levantamento mostra que há uma inércia em relação à cultura que não passa necessariamente pela questão do preço, mas pela falta de hábito. Tanto que o porcentual de brasileiros que não leem porque é caro (2%) aparece como o quinto motivo, bem depois de “não tenho o hábito” e “porque não gosto”. Isso nos leva a crer que a questão é intergeracional - em geral, os pais não têm o hábito de frequentar “ambientes culturais”, como museus, cinema ou teatro, e, por isso, não estimulam os filhos.

Se um trabalho coerente e de eficácia garantida fosse iniciado hoje, é possível prever quando o índice atingiria números aceitáveis?

Não é possível fazer uma previsão desse tipo porque a eficácia vai depender da recepção do público que, como já vimos, passar por uma questão intergeracional. É preciso uma ruptura com os paradigmas, um esforço nacional de longo prazo para interromper a inércia da falta de incentivo aos hábitos de cultura, nesse caso de leitura. Afinal, para gostar, é preciso conhecer, e a valorização de hábitos culturais tem de começar cedo.

Fonte: www.diariodopara.com.br