sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Férias na biblioteca



Durante o mês de janeiro de 2011, a Biblioteca Maria Chiappetta estará funcionando em "Horário Especial":

De segunda à sexta, das 8:00 às 16:00 h. Aos sábados estará fechada.

A Biblioteca Biagio Chiappetta estará fechada.

Os livros que ainda estão emprestados poderão ser devolvidos na Biblioteca Maria Chiappetta durante o "Horário Especial" e das 18:00 às 22:00 h, na Secretaria da Focca com Rosângela.

Aproveitamos para desejar a toda comunidade acadêmica Boas Férias!!!

Amantes de livros e editoras tentam se adaptar aos e-books


Auriane e Sebastien de Halleux debatem intensamente o livro “A Garota Com Tatuagem de Dragão”, mas a discussão não se refere ao enredo da obra. O problema é que ela prefere a versão em livro, enquanto ele prefere ler em seu iPad. O casal diz que nesta disputa literária eles jamais irão entrar em acordo.

“Ela fala sobre o cheiro do papel e da sensação de segurá-lo em suas mãos”, explica Sebastien de Halleux, 32, que diz que o conteúdo é o mesmo, não importa o meio. E acrescenta, levemente irritado: “Ela usa a palavra “real”.

Até o final deste ano, 10,3 milhões de pessoas devem adquirir leitores de livros digitais nos Estados Unidos, o que significa uma venda de 100 milhões de e-books, segundo a previsão da empresa de pesquisa de mercado Forrester. É um crescimento considerável em relação aos 3,7 milhões de leitores digitais e 30 milhões de e-books vendidos no ano passado.

Esta tendência está causando caos no mercado editorial. Porém, dentro dos lares, a trama tem um toque pessoal, pois os casais possuem opiniões distintas sobre a “maneira correta” de ler. Na hora de dormir, por exemplo, o casal deita-se lado a lado e enquanto um vira as páginas de um livro iluminadas pelo abajur, o outro faz sua leitura no painel eletrônico de um Kindle ou na tela de LCD de um iPad, sendo que cada um dos dois fica julgando o outro em silêncio.

Embora não existam estatísticas sobre a dimensão desta disputa, a indústria editorial presta atenção e tenta descobrir como comercializar livros para as famílias que leem de formas diferentes.

Algumas livrarias e editoras estão testando a venda casada de livros impressos com e-books a um preço especial. A livraria americana Barnes & Noble começou a oferecer pacotes em junho em cerca de 50 lojas e planeja ampliar o programa até o final deste ano, conta Mary Ellen Keating, porta-voz da Barnes & Noble.

O grupo editorial Thomas Nelson, especializado em livros religiosos, oferece e-books gratuitos junto às cópias impressas de alguns títulos. Tal iniciativa agrada aos leitores que desejam compartilhar livros com a família e amigos e preferem ler em diferentes formatos, explica Tod Shuttleworth, vice-presidente sênior e editor da Thomas Nelson. Os pacotes têm vendido bem e a Thomas Nelson planeja adicionar outros durante a temporada de compras de Natal.

Enquanto isso, a Amazon.com tenta convencer os amantes de livros impressos de que “a leitura no Kindle é bem diferente da leitura na tela do computador”. Seu site promete uma tela de exibição na qual o texto “salta” da página, criando uma experiência de leitura muito semelhante ao papel impresso, pois não ofusca os olhos em locais iluminados, nem brilha demais no escuro.

A Sony, que lançou uma nova linha de leitores de livros digitais recentemente, diz que eles estão menores e mais leves do que antes, com textos mais claros e telas sensíveis ao toque, a fim de que se pareçam mais com os livros impressos. “O que mais ouvimos do público foi a necessidade de senti-lo como um livro, para que você esqueça que tem um aparelho nas mãos”, explica Steve Haber, presidente do setor de leitura digital da Sony.

“Esta estratégia de marketing ressalta uma dificuldade maior: o desejo de manter a indústria de impressão viva de modo a não alienar um mercado central, ao mesmo tempo em que se estabelece uma base para um futuro que os editores consideram cada vez mais digital”, diz James L. McQuivey, analista da indústria de leitores digitais da Forrester.

“Há muito mais ligação emocional com o livro em papel do que com um CD ou DVD”, diz Mike Shatzkin, fundador e diretor da Idea Logical Co., empresa que presta consultoria digital a editoras. “Não é algo lógico, é visceral”, diz ele.

Um pacote incluindo um livro impresso e outro eletrônico teria sido útil para Liz Aybar, 35, e Betsy Conti, 31, um casal de Denver. Elas gostam tanto de ler juntas, que quando leram “A Garota Com Tatuagem de Dragão” em brochura, Conti arrancou partes do livro à medida que ia terminando para que Aybar pudesse lê-las.

Contudo, a partir do momento em que Conti, que é diretora de tecnologia, comprou um iPad, ela mudou de lado. Atualmente, ambas estão lendo “O Elemento-Chave”, de Ken Robinson, mas compraram dois exemplares distintos – um livro impresso por 15 dólares e uma versão Kindle de 13 dólares para o iPad.

“Me sinto mais conectada a um livro do que ao iPad”, conta Aybar, que trabalha para uma ONG da área de educação.

A editora Alexandra Ringee e seu marido, Jim Hanas, escritor de ficção, ambos com 41 anos, se apaixonaram em meio aos livros. Eles recordam que um de seus primeiros encontros aconteceu em um festival de livros usados em Nova Iorque. Eles se casaram em uma livraria do SoHo e hoje moram em um apartamento no bairro Park Slope, decorado com estantes de livros cobrindo as paredes do teto ao chão. Ela coleciona anuários antigos e livros de autoajuda. Já ele prefere ler em seu iPad.

“Em minha opinião, a leitura real é a dos e-books e os livros impressos tornaram-se objetos de colecionadores”, afirma Hanas, que já publicou contos em revistas literárias como a McSweeney’s e prepara o lançamento de seu novo livro, com o título em inglês “Why They Cried”, o qual será publicado apenas no formato digital.
“É incrível observar que as pessoas ainda estão passando por fases de aceitação de que as versões impressas estão indo embora, dizendo que gostam de sentir e cheirar os livros. Também passei por isto, mas já superei.”

Para Erin e Daniel Muskat, um casal do Brooklyn, a briga dos livros tem atrapalhado o hábito de leitura a dois. Erin Muskat, que é consultora de mídia e tem 29 anos, comprou um iPad antes da lua de mel para seu marido, que tem 33 anos e trabalha na loja de calçados da família. Não demorou muito para ela descobrir que a leitura eletrônica entrava em choque com a leitura tradicional.

“Eu trouxe um livro comigo e quase não li”, conta Erin. “Costumávamos ir à praia e levar nossos livros, mas agora ele leva um iPad e não sinto que ele está lendo comigo.”

Para Sebastien de Halleux, executivo de um fabricante de jogos, trava uma batalha entre os gostos de leitura que já passou para uma nova geração. Ele e sua esposa leem para seu filho Tristan, de 3 anos. Ele lê O Ursinho Puff para a criança em uma tela. Já ela prefere ler a história na versão de livro impresso.

Sebastien de Halleux diz que acredita que o menino vai acabar preferindo a versão digitalizada. “Ele gosta, pois você pode aumentar o zoom sobre os objetos”.

Ele conta que a discussão em sua casa acabou envolvendo também os seus pais. Seu pai prefere as brochuras, com o argumento de que elas podem ser mais facilmente compartilhadas, enquanto sua mãe prefere os e-books, que segundo ela facilitam a vida de quem tem a visão enfraquecida pela idade.

“A discussão é quente”, diz Sebastien de Halleux. “É um tema que divide opiniões no momento.”

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Google lança loja de livros eletrônicos com mais de 3 milhões de obras gratuitas



O Google inaugurou na segunda-feira (6) sua aguardada loja virtual de livros eletrônicos, que recebeu o nome de “Google eBooks”. A compra de obras, por enquanto, está disponível apenas para usuários dos Estados Unidos, e a previsão é que chegue a outros países a partir do primeiro trimestre de 2011. Títulos gratuitos, entretanto, já podem ser acessados por qualquer usuário.

Ao todo, são mais de três milhões de obras grátis disponibilizadas e “centenas de milhares” pagas. “Hoje é a primeira página de um novo capítulo em nossa missão de promover acesso aos tesouros culturais e educacionais que conhecemos como livros”, anuncia o gerente de produtos do Google Abraham Murray, em um post no blog oficial da companhia.

O modelo adotado pelo se diferencia do praticado por concorrentes como a Amazon, que libera o download dos e-books após a compra. Na loja virtual da gigante de buscas, o usuário escolhe o livro e o adiciona em uma “estante” online própria que fica vinculada à sua conta no Google. Assim, ele pode acessar o conteúdo da obra por meio de qualquer dispositivo que tenha um navegador, como um computador, um smartphone ou um tablet.

Adicionalmente, o Google liberou ainda aplicativos próprios para Android e iOS que trabalham com os livros “na nuvem”. A plataforma ainda permite que o usuário compre livros diretamente de autoras e editoras independentes, que assinaram contratos com o Google para a disponibilização de seu acervo.

MARIO VARGAS LLOSA GANHA O PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA


O escritor peruano Mario Vargas Llosa, 74 anos, é o vencedor do Prêmio Nobel de Literatura 2010, conforme anunciou a Academia Sueca. Llosa é autor de obras como “Pantaleão e as Visitadoras”, “A Festa do Bode” e “A Casa Verde”, e foi o vencedor do Prêmio Cervantes, o mais importante da literatura em língua espanhola, em 1994. “Travessuras da Menina Má” é seu último trabalho, lançado em 2006.

Segundo comunicado, Vargas Llosa recebeu o prêmio “por sua cartografia de estruturas de poder e suas imagens vigorosas sobre a resistência, revolta e derrota individual”. Peter Englund, presidente do comitê de literatura do Nobel, disse que o escritor ficou “muito comovido e entusiasmado” ao saber da escolha. O reconhecimento do Nobel vem acompanhado de uma soma em dinheiro no valor de R$ 2,7 milhões.

Nascido em Arequipa, em 28 de março de 1936, Jorge Mario Pedro Vargas Llosa se formou em Letras e Direito pela Universidade Nacional Maior de São Marcos, em Lima. Antes de se tornar escritor, trabalhou como redator de notícias na extinta Rádio Central, funcionário de biblioteca e até revisor de nomes de túmulos de cemitério, segundo sua biografia em seu site oficial.

Ao longo de sua carreira, recebeu inúmeros prêmios e condecorações como o Rómulo Gallegos (1967), o Prêmio Nacional de Novela do Peru, em 1967, por seu romance “A Casa Verde”, o Prêmio Príncipe das Astúrias de Letras Espanha (1986) e o Prêmio da Paz de Autores da Alemanha, concedido na Feira do Livro de Frankfurt (1997). Mario Vargas Llosa, que leciona na Universidade de Princeton, em Nova York, virá ao Brasil na próxima quinta-feira (14/10) para participar do evento Fronteiras do Pensamento, realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

Conheça as obras do escritor:

Ficção
Os Chefes (1959)
A Cidade e os Cachorros (1963)
A Casa Verde (1966)
Conversa na Catedral (1969)
Pantaleão e as Visitadoras (1973)
Tia Júlia e o Escrevinhador (1977)
A Guerra do Fim do Mundo (1981)
Historia de Mayta (1984)
Quem Matou Palomino Molero? (1986)
O Falador (1987)
Elogio da Madrasta (1988)
Lituma nos Andes (1993).
Os Cadernos de Dom Rigoberto (1997)
A Festa do Bode (2000)
O Paraíso na Outra Esquina (2003)
Travessuras da Menina Má (2006)

Teatro
A Menina de Tacna (1981)
Kathie e o Hipopótamo (1983)
La Chunga (1986)
El Loco de los Balcones (1993)
Olhos Bonitos, Quadros Feios(1996)

Ensaio
García Márquez: historia de un deicidio (1971)
Historia secreta de una novela (1971)
La orgía perpetua: Flaubert y Madame Bovary (1975)
Contra viento y marea. Volúmen I (1962-1982) (1983)
Contra viento y marea. Volumen II (1972-1983) (1986)
La verdad de las mentiras: Ensayos sobre la novela moderna (1990)
Contra viento y marea. Volumen III (1964-1988) (1990)
Carta de batalla por Tirant lo Blanc (1991)
Desafíos a la libertad (1994)
La utopía arcaica. José María Arguedas y las ficciones del indigenismo (1996)
Cartas a un novelista (1997)
El lenguaje de la pasión (2001)
La tentación de lo imposible (2004)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados


A Câmara dos Deputados disponibiliza biblioteca digital para consulta as coleções:

• ACERVO - livros, edições Câmara, obras raras, publicações em áudio, legislação em áudio, revistas (E-Legis, Revista Plenarium)
• CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA - Assembleia Nacional Constituinte 1988, programa diário da constituinte, textos constitucionais, Constituições Federais
• ESTUDOS E NOTAS TÉCNICAS - consultoria de orçamento e fiscalização financeira, consultoria legislativa
• MEMÓRIA CÂMARA - mesas diretoras
• PRODUÇÃO ACADÊMICA - monografias, dissertações e teses.

Além da consulta é possível criar um cadastro para receber atualizações das Coleções de interesse.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Leite derramado é o livro de ficcção do ano



O cantor, compositor e escritor Chico Buarque recebeu o Prêmio Jabuti 2010 de melhor livro de ficção do ano, por “Leite derramado”. A cerimônia de entrega aconteceu na Sala São Paulo, no bairro da Luz, região central da capital paulista, na noite da última quinta-feira (04/11). É a primeira vez, em 52 edições da tradicional premiação literária brasileira, que o mesmo escritor vence três vezes na categoria.

Além da escolha do júri oficial, formado por editores, “Leite derramado” também foi o vencedor no júri popular, uma novidade na edição deste ano — a votação contou com mais de 5 mil votos efetuados pela internet.

Na categoria não-ficção, os vencedores foram “O tempo e o cão”, de Maria Rita Kehl (júri oficial) e “Linguagens formais: teoria, modelagem e implementação”, de Marcus Vinícius Medena Ramos, João José Neto e Ítalo Santiago Vega (júri popular).

Fonte: G1

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Biblioteca Digital Mundial


A Biblioteca Digital Mundial disponibiliza na Internet, gratuitamente e em formato multilíngue, importantes fontes provenientes de países e culturas de todo o mundo e tem como principais objetivos:

•promover a compreensão internacional e intercultural;
•expandir o volume e a variedade de conteúdo cultural na Internet;
•fornecer recursos para educadores, acadêmicos e o público em geral;
•desenvolver capacidades em instituições parceiras, a fim de reduzir a lacuna digital dentro dos e entre os países.

A Biblioteca possibilita descobrir, estudar e desfrutar tesouros culturais de todo o mundo em um único lugar, de diversas formas. Estes tesouros culturais incluem - mas não estão limitados a - manuscritos, mapas, livros raros, partituras, gravações, filmes, gravuras, fotografias e desenhos arquitetônicos.Os documentos ou ítens podem ser facilmente pesquisados por lugar, período, tema, tipo de item e instituição contribuinte, ou podem ser localizados por uma pesquisa aberta, em vários idiomas.

Características especiais incluem agrupamentos geográficos interativos, cronologia, sistema avançado de visualização de imagens, além de capacidades interpretativas.
Ferramentas de navegação e descrições de conteúdos são fornecidas em árabe, chinês, inglês, francês, português, russo e espanhol. Muitos outros idiomas estão representados nos livros, manuscritos, mapas e fotografias e em outros materiais essenciais, que são fornecidos em seus idiomas originais.

A Biblioteca Digital Mundial foi desenvolvida por uma equipe da Biblioteca do Congresso dos EUA, com contribuições de instituições parceiras em vários países, o apoio das Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO); e o apoio financeiro de uma série de empresas e fundações privadas.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Devolução de livros para 15 de novembro de 2010

Considerando que o dia 15 de novembro é feriado nacional, todas as devoluções marcadas para esta data foram transferidas para o dia seguinte, 16 (terça-feira).

Logo, atenção para não se atrasar para devolver ou renovar os livros.

Só nos resta desejar a todos os nossos leitores: Bom feriadão!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Devolução de livros para 10 de novembro de 2010

Em virtude do feriado municipal em Olinda no dia 10 de novembro de 2010, os livros com devolução nesta data ficarão com prazo de devolução para o dia seguinte, 11 de novembro (quinta). Portanto, atenção para não se atrasar para devolver ou renovar os livros.

A cidade de Olinda vai comemorar o primeiro Grito de República, dado por Bernardo Vieira de Melo. O fato histórico aconteceu há exatos 300 anos, no longínquo 1710.

Aproveitamos para deixar um bom feriado a todos os nossos leitores.

Portal de ensino de ciencias



Este portal de ensino é desenvolvido pela USP e contém o seguinte:
Atividades e Experimentos: Ensino de Ciências, Física, Biologia e Química; Experimentos legais que você pode fazer em casa, se propõe a dar ao leitor a sensação do que seja realmente ciência;
Acesso a textos e apostilas, revistas e livros;
entre outros.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

29 de outubro - Dia Nacional do Livro



A celebração do Dia Mundial do Livro, 23 de abril, foi instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1996. No Brasil, os segmentos do livro, da leitura e da literatura têm recebido investimentos crescentes nos últimos sete anos: em 2003, foram aplicados R$ 6,1 milhões e para 2010 estão previstos R$ 185 milhões.

Desde o final de 2007, com a instituição do Programa Mais Cultura, as ações de fomento ao livro e de incentivo ao hábito da leitura foram impulsionadas dentro do Ministério da Cultura que aplicou, em 2008, R$ 92 milhões. No período, foram implantadas mais de 1.200 bibliotecas públicas municipais e modernizadas 509 unidades.

“Hoje é um dia para festejarmos o livro e, ao mesmo tempo, pensarmos sobre os esforços que o Brasil tem feito para a democratização do acesso à leitura”, diz o diretor de Livro, Leitura e Literatura da Secretaria de Articulação Institucional do MinC, Fabiano dos Santos Piúba.

É por isso que, além de investir em bibliotecas – e transformá-las em centros dinâmicos de cultura – o MinC tem também promovido o incentivo à leitura, por meio de agentes de leitura – mais de 3,6 mil em todo o país – e a criação de Pontos de Leitura – locais onde o cidadão tem acesso direto ao livro. Parte das ações do MinC é desenvolvida em parceria com estados e municípios, que dão contrapartida financeira aos projetos.

Para este ano, estão previstas diversas iniciativas: a modernização de 200 bibliotecas pela Fundação Biblioteca Nacional e o apoio a outras 300 – em edital a ser lançado pelo MinC -, a implantação de mais de 400 Bibliotecas Públicas Municipais (BPMs) e a criação e modernização de bibliotecas de referência e bibliotecas-parque

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Frases sobre Livros e Bibliotecas



“Um país se faz com homens e livros.” (Monteiro Lobato)

“Dupla delícia - O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.” (Mário Quintana)

“O livro é um pássaro com mais de cem asas para voar.” (Ramón Gómez de la Serna)

“A verdadeira Universidade de nossos dias é uma coleção de livros.” (Carlyle)

“Sempre que sai um livro novo, leia um velho.” (Samuel Rogers)

“Temo o homem de um livro só.” (S. Tomás de Aquino)

“A leitura é para a mente o que o exercício é para o corpo.” (Richard Steele)

“É claro que meus filhos terão computadores, mas antes terão livros.” (Bill Gates)

“Se ao lado da biblioteca houver um jardim, nada faltará.” (Cícero)

“Em uma boa biblioteca, você sente, de alguma forma misteriosa, que você está
absorvendo, através da pele, a sabedoria contida em todos aqueles livros, mesmo sem abrí-los.” (Mark Twain)

“Biblioteca e Bibliotecário … cúmplices da intelectualidade!” (Bindes Fátima)

“Um bom livro é um bálsamo…uma biblioteca é desfrutar do Paraíso por inteiro.” (Luiza Gosuen )

“Sempre imaginei o paraíso como uma grande biblioteca.” (JORGE LUIS BORGES)

“Clássico é o livro que nunca acabou de dizer o que tem para dizer.” (ITALO CALVINO)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Tecnologia e o presente da pesquisa acadêmica


Se a idéia que você tinha de fazer pesquisa acadêmica era ficar por horas a fio numa biblioteca, cercado de pilhas de livros e outros documentos em papel, atualize-se: cada vez mais a tecnologia tem influenciado a atividade de pesquisa, contribuindo até mesmo para mudar a rotina de alguns pesquisadores.

Da criação de suportes de informação como leitores de e-books até a proliferação de repositórios de documentos e periódicos eletrônicos, os avanços tecnológicos vem contribuindo muito para facilitar (ou complicar, dependendo do ponto de vista) a busca por informação. Para os que já se acostumaram a usar bases de dados para pesquisa de artigos, por exemplo, já existe uma novidade interessante: a possibilidade de baixar artigos inteiros no celular! 

No caso, a editora IBIMA Publishing, especializada em publicações acadêmicas e que é de acesso aberto (ou seja, gratuito), criou a possibilidade de baixar documentos em formato iPhone, especificamente para serem lidos no aparelho da Apple.

Tudo indica que em breve outras editoras trarão opções semelhantes, incluindo outros modelos de celular. Assim, talvez daqui a algum tempo você receba uma mensagem de texto dizendo que há uma nova publicação sobre o seu tema de pesquisa, e você poderá decidir dar uma olhadinha no conteúdo enquanto almoça no restaurante ou espera na fila do banco… imaginando que isto seja possível, ficará mais fácil divulgar um artigo interessante para a sua rede de contatos, reforçando uma noção de “Web 2.0 acadêmica”.

Da mesma forma, amplia-se o uso de tecnologias como o 3D com finalidades acadêmicas. Se a prática já é bastante comum em áreas como a Medicina e a Física, agora ela é empregada também nas publicações online de áreas das Humanidades: recentemente, a Society of Architectural Historians inaugurou uma nova plataforma para o seu principal produto, o Journal of the American Society of Architectural Historians (acesso pela base Jstor, a partir dos micros da biblioteca ou da sua casa, se você tiver cadastro no VPN). 

Além dos tradicionais textos em PDF, a plataforma oferece possibilidade de visualizar imagens e mapas em 3 dimensões, além de filmes, vídeos, fotos panorâmicas, arquivos sonoros e imagens com aproximação por zoom.

Mas não é só em termos de plataformas de pesquisa que a tecnologia tem causado impacto: o próprio objeto de pesquisa também tende a se modificar conforme a tecnologia se insere na vida das pessoas. Já é fato corrente no Japão, país criador do poema haicai, a leitura de romances criados especificamente para leitura em celulares. 

Curtos, de linguagem simples e conteúdo fácil, esses romances não se aproximam nem um pouco da complexidade que envolve a criação de um haicai, mas significam um filão em crescimento no mercado editorial e já deixam suas marcas na linguagem cotidiana. Podem, assim, constituir interesse de pesquisa.

O próprio Twitter também dá suas contribuições neste campo: a Academia Brasileira de Letras lançou neste mês um concurso de microcontos com até 140 caracteres, e também não é novidade ver criações literárias que exploram os limites do microblog. Será que os críticos literários também irão se voltar para essa vertente?

Ao que tudo indica, a influência da tecnologia na pesquisa acadêmica é um caminho sem volta, em todas as áreas. Em um ou outro momento teremos de nos adaptar a essa realidade, que já não é mais algo futuro: ela está aí, acenando para nós, bem na nossa porta.

Artigos usados para este post:


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O tempo e os livros



Houve uma época, antes e depois do Renascimento e do Iluminismo, que os Estados e os governantes se esmeravam em organizar grandes bibliotecas, assim entendida a reunião dos livros (”biblos”) num espaço próprio para sua estocagem, “theke”, ou “o depósito”.

Júlio César morreu assassinado, em 44 a.C., antes de construir uma grande biblioteca romana, consumada por Trajano, a “Úlpia”, no século 2 depois do Redentor.

Mesmo durante a treva da Idade Média, os livros jamais ficaram órfãos. Justiniano ergueu bibliotecas bizantinas no Cairo, em Bagdá, em Bassora. Na Espanha muçulmana, ficaram famosas as de Córdoba, Granada e Toledo.

Na Renascença, consolidaram-se as bibliotecas Real, na França, e a Escorial, na Espanha. Na Itália, ganharam posteridade a Marciana e a Laurenciana, de Florença, e a Vaticana, às margens do rio da Cidade Eterna.

Tão zelosas de seus livros eram as comunidades renascentistas que se tornou notável a advertência, inscrita na biblioteca do Mosteiro de São Pedro, em Barcelona:

- Para aquele que rouba ou toma emprestado e não devolve um livro de seu dono, que o livro se transforme em serpente em suas mãos e o envenene. Que as traças corroam suas entranhas como o verme que não morreu. E quando for ao julgamento final, que as chamas do Inferno o consumam para sempre.

No século 20, não houve regime, iluminista ou obscurantista, que não cultivasse as suas bibliotecas, das quais são paradigmas a do Museu Britânico, a da Academia Francesa, a de Lenin e do Hermitage.

Para os livros, nunca houve Idade Média. Conta a lenda que, de tão afeiçoado aos seus livros, um grão-vizir da Pérsia carregava todos os seus volumes quando viajava. Acomodava sua biblioteca em 400 camelos, treinados para andar em ordem alfabética…

Eram outros tempos, sem dúvida. Hoje, há autoridades que preferem montar num camelo e fugir dos livros, como o diabo foge da cruz.

Ainda há tempo de recolher o projeto de lei que “bane” a Biblioteca Pública do Estado para o deserto da Prefeitura, onde há meses nada prospera, a não ser a dúvida hamletiana de “para qual partido vai o prefeito, se o governo não contemplá-lo com verbas”.

Não há dilemas a resolver quando se trata de manter uma biblioteca em bom funcionamento. É uma questão de humanismo. Ou alguém nas cercanias de Capitol Hill, nos Estados Unidos, pensou em transferir para a União, ou em descentralizar para o município de Washington DC, o domínio e a manutenção de um dos maiores patrimônios mundiais, a Biblioteca do Congresso americano?

Por que não se associam governo e prefeitura para conspirar a favor das bibliotecas, criando incentivos no plano fiscal, no Estado e no município, não só para melhorar a atual Biblioteca Pública, como para fundar uma nova, municipal?

Em São Paulo - que hospeda uma considerável dívida pública - prosperam bibliotecas exemplares, como a Mário de Andrade, mantida pela prefeitura, a da USP e inúmeras outras da rede estadual.

Que tal tratar nossa Biblioteca Pública Estadual como um bem patrimonial de todos os catarinenses? De resgatá-la para o século 21 e de investir em um plano de carreira para os seus bibliotecários?
Que tal conduzir esse camelo para um Oásis - e não deixá-lo encalhado numa tempestade de areia, sem água e sem bom senso?

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Levantamento Bibliográfico para TCC e Monografia



A biblioteca da Focca está oferecendo um novo serviço: 

Levantamento bibliográfico. Este serviço é gratuito e é realizado pelo bibliotecário de referência, consiste na realização de buscas em bases de dados, com a finalidade de identificar bibliografias pertinentes às áreas de interesse do solicitante.

Algumas regras:

• É realizado o levantamento bibliográfico em todo o acervo da Biblioteca para o leitor que deseja fazer seus trabalhos acadêmicos como TCC e monografias;

• Se tiver algum material de consulta local referente ao tema desejado, o leitor não poderá leva-lo como empréstimo;

• A biblioteca fornecerá, num prazo de 48 horas, todo material do assunto que o leitor solicitou no Balcão de Atendimento ou pelo formulário do site.

OBS: Este serviço pode ser requisitado por todos os alunos e professores da Focca.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Saiba o que fazer na hora de descartar seu eletrônico usado



Consumidor pode doar, vender ou devolver o produto para fabricantes. O G1 elaborou lista com empresas de tecnologia que recolhem itens para reciclagem.

Para evitar que o agravamento do problema do lixo, os consumidores de eletrônicos devem dar um destino adequado a seus aparelhos obsoletos. Basicamente, quando ainda estão funcionando eles podem ser doados ou vendidos. E, no caso de não funcionarem mais, também é possível devolvê-los a alguns fabricantes para que eles façam a reciclagem adequada

 DOE OU VENDA
Mesmo que as funções de seu telefone celular sejam limitadas, é possível que ele atenda perfeitamente às necessidades de algum amigo, parente, colega de trabalho ou até mesmo desconhecido (no caso da venda). Segundo especialistas envolvidos com questões ambientais, uma saída para reduzir o problema do lixo eletrônico é prolongar ao máximo a vida útil dos aparelhos, passando-os para frente. Se eles estiverem funcionando, certamente alguém poderá usá-los.

No caso das doações, você pode ter de fazer uma pesquisa para descobrir quem gostaria de receber o produto que você não quer mais. Vale boca a boca (no caso de repassar um tocador digital, por exemplo) e também buscas na internet (se você quiser doar itens mais robustos, como um computador ou impressora).

Se a idéia for vender, uma boa opção é anunciar em sites de comércio eletrônico como o Mercado Livre. Ao negociar, tome os devidos cuidados, seguindo sempre as dicas de segurança anunciadas nessas páginas.

 DEVOLVA
Muitos fabricantes de eletrônicos ou operadoras de telefonia móvel recolhem os eletrônicos já usados, quando os consumidores não os querem mais -- o fato de a empresa pensar nisso pode ser, inclusive, um diferencial na hora de escolher as marcas.

Claro
A empresa recolhe em 140 lojas telefones celulares, baterias e acessórios de qualquer fabricante. Até o segundo semestre, diz a companhia, todos os pontos de venda no país terão uma urna coletora, incluindo mais de 3,3 mil de seus agentes autorizados. Segundo a Claro, todo o fluxo de reciclagem realizado pela GM&C é monitorado, desde o recolhimento dos eletrônicos até a destinação final.

Dell
Entre os três principais fabricantes de computador no país, essa é a única que apóia uma política de coleta de computadores usados. “Temos a estratégia global de nos tornarmos a empresa de tecnologia mais verde do mundo, e o programa de reciclagem faz parte dessa meta”, explica Gleverton De Munno, gerente sênior de assuntos corporativos. Economia no consumo de eletricidade e diminuição na emissão de carbono também estão entre as iniciativas.

Por enquanto, os clientes da Dell que querem doar computadores (dessa ou de qualquer outra marca) são direcionados à Fundação Pensamento Digital, que tem a fabricante como parceira. A partir do segundo semestre, afirmou De Munno ao G1, a empresa disponibilizará um sistema de coleta que vai até a casa do consumidor para retirar a máquina usada.
HP
Disponibiliza campanhas sazonais chamadas Trade-in (veja disponibilidade aqui), realizadas em grandes lojas de varejo. Com ela, equipamentos usados de qualquer marca ou modelo podem ser revertidos em descontos na compra de impressoras, multifuncionais e scanners da HP. O abatimento no preço chega a R$ 300.

A empresa também tem uma política de recolhimento de cartuchos para clientes corporativos. Quando reciclados, diz a HP, eles podem ser utilizados na produção de peças automotivas, bandejas para microprocessadores e telhas de cobertura.

Motorola
Os clientes dessa empresa podem devolver seus aparelhos e baterias em assistências técnicas autorizadas. Entre os motivos para a reciclagem divulgados pela empresa estão: evita a extração de metais e elementos químicos, somente nos Estados Unidos cerca de 100 milhões de celulares entram em desuso anualmente e a cada segundo cerca de 23 celulares são fabricados ao redor do mundo.

Nokia
Os usuários de telefones dessa fabricante podem entregar seus telefones, baterias e acessórios para as assistências técnicas listadas aqui. Na seção de reciclagem de seu site, a empresa afirma que 80% de um telefone celular pode ser reciclado.
Sony Ericsson
Empresa de tecnologia mais verde, segundo o ranking do Greenpeace, a Sony Ericsson recolhe telefones celulares em grandes magazines ou assistências técnicas autorizadas. Para saber quais os endereços, o consumidor pode solicitar essa informação on-line ou ligar para (011) 4001-0444.

TIM
Em todo o país, as lojas e revendas exclusivas da operadora recolhem aparelhos celulares, baterias e acessórios, que recebem destinação “de acordo com as normas ambientais”. Alguns Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná) têm também o programa Papa-Pilhas, que deve ser expandido para o resto do Brasil até o final do ano. Desenvolvido em parceria com o Banco Real, ele é mais abrangente: aceita também pilhas, telefones sem fio e laptops, além dos outros itens já citados.

Vivo
A operadora tem 3,4 mil pontos de venda e revenda que aceitam celulares, acessórios e baterias. Os itens recolhidos são encaminhados para um descarte apropriado e, segundo a empresa, o recurso obtido com esses eletrônicos vai para o Instituto Vivo. A Belmont Trading, empresa responsável pela coleta, triagem e descarte, afirma que 80% dos aparelhos são reciclados e 20% são revendidos em outros países.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Capes aumenta acervo do Portal Periódico


Portal foi criado para democratizar o acesso à informação no meio acadêmico-científico, e atende, atualmente, 194 instituições brasileiras. Entre 2003 e 2008, o governo federal incluiu 10,2 mil novos títulos no Portal Brasileiro de Revistas Científicas que é uma ferramenta oferecida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) para pesquisas sobre toda a produção científica atualizada do mundo.

O acesso está disponivel para as instituições federais de ensino superior, instituições de pesquisa com pós-graduação avaliadas pela Capes (conceito 4), instituições públicas de ensino superior estaduais e municipais com pós-graduação avaliada pela Capes (conceito 4), instituições privadas de ensino superior com pelo menos um doutorado com avaliação trienal cinco) ou superior pela Capes têm acesso a mais de 12.365 títulos com texto completo e 126 bases de dados referenciais. E também instituições que aderirem ao programa na categoria "usuário colaborador".

Cumprindo o objetivo de incrementar o acervo para melhor atender à comunidade científica, foram feitas novas assinaturas para o Portal com novos conteúdos importantes para suas pesquisas.
São 222 títulos de periódicos da Coleção JSTOR - Art & Sciences Collection nas áreas das Ciências Sociais, Ciências Humanas, Lingüística, Letras e Artes, com ênfase em língua e literatura, música, teatro, folclore, religião, história e arquitetura; bases nas áreas de Música, Artes e Religião do editor Alexander Street Press, que incluem documentos contendo trabalhos sobre reforma protestante e pós-reforma.
A base The Digital Library of Catholic Reformation totaliza cerca de 300 mil páginas de trabalhos dos mais importantes teólogos do século XX, uma visão da religião na história do ocidente.

Há, também, as bases de Artes e de Música com destaque às partituras, composições e gravações de músicas clássicas e, por último, temos a Encyclopedia Britannica Online: Academic Edition que oferece artigos de texto completo de mais de 700 periódicos internacionais, o Atlas Mundial, ferramentas de análise de dados demográficos.
Inclui, também, o dicionário Merriam-Webster, clássicos da literatura, filosofia e de ciências, biografias, vídeos e manchetes dos jornais The New York Times e BBC News.
Os títulos estão classificados nas áreas de ciências biológicas e da saúde, tendo sido contratados diretamente de importantes associações e sociedades científicas. Acesse o Portal de Periódicos da Capes: http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pernambuco tem 12 municípios que simplesmente não têm bibliotecas públicas municipais

Que leitura é algo fundamental para a formação de todo cidadão todo mundo sabe. O que muitos não sabem é que no Brasil há 420 municípios onde simplesmente não há bibliotecas públicas municipais. Destas centenas de cidades, 12 estão em Pernambuco: Abreu e Lima, Brejão, Buíque, Camaragibe, Canhotinho, Caruaru, Fernando de Noronha, Itaíba, Maraial, São João, São José do Belmonte e São Lourenço da Mata. Os dados são do censo feito pelo Ministério da Cultura. O levantamento foi divulgado hoje.

Fonte: http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2010/04/30/pernambuco_tem_12_municipios_que_simplesmente_nao_tem_bibliotecas_publicas_municipais_confira_69699.php

segunda-feira, 26 de abril de 2010

25 de abril - Dia do Contabilista. Saiba como surgiu essa data



"Trabalhemos, pois, bem unidos, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril o Dia do Contabilista Brasileiro".

Com esta frase, dita no meio de um discurso de agradecimento a uma homenagem que recebia da Classe Contábil, o Senador e Patrono dos Contabilistas, João Lyra, instituiu o Dia do Contabilista, prontamente adotado pela classe contábil e, atualmente, oficializado em grande número de municípios. Era o ano de 1926.

Em dezembro do ano anterior, João Lyra havia sido eleito Presidente do Conselho Perpétuo dos Contabilistas Brasileiros e, em toda a sua vida parlamentar, propôs e fez aprovar várias leis em benefício da profissão contábil.

Em seu discurso de agradecimento, Lyra homenageou outro grande contabilista, Carlos de Carvalho: "Quando, em 1916, justifiquei, no Senado Federal, a conveniência de se regularizar o exercício de nossa profissão, acentuada a merecida e geral confiança que adviria do abono da classe, por seus mais circunspectos representantes, à capacidade moral e técnica dos contadores, foi o grande e saudoso mestre paulista uma autoridade sem equivalente no Brasil, como bem disse o sr. Amadeu Amaral, quem me endereçou os primeiros e os mais desvanecedores protestos de apoio e de solidariedade".

O Dia do Contabilista foi oficialmente instituído pela Lei Estadual nº 1989, em 23 de maio de 1979.

CONHEÇA UM POUCO SOBRE O CRIADOR DO DIA DO CONTABILISTA E PATRONO DA CLASSE CONTÁBIL

O criador do Dia do Contabilista, João de Lyra Tavares, nasceu em 23 de novembro de 1871, na cidade de Goiana/PE, e faleceu em 30 de dezembro de 1930.

Foi guarda-livros, chefe de escritório e da firma em que trabalhava. Como comerciante, teve uma atuação destacada em Pernambuco. Fundou em seu Estado, uma Associação de Guarda-Livros e foi membro da Associação Comercial do Recife.

Atuou na política, foi historiador e economista, autor de obras didáticas e estudioso de geografia. Em 1914, a convite do então ministro Rivadávia Corrêa, esteve, pela primeira vez, na cidade do Rio de Janeiro, na época capital da República, onde tomou parte da Comissão escolhida para estudar a reorganização da Contabilidade do Tesouro Nacional.

No ano seguinte, João de Lyra Tavares foi eleito Senador pelo Rio Grande do Norte, cargo que ocupou até o fim de sua vida. No Senado, foi membro eminente da Comissão de Finanças e sempre ressaltou os benefícios que a sociedade brasileira teria com o reconhecimento de uma classe de contadores públicos.

Em 1926, no almoço feito em sua homenagem pelas Entidades Contábeis Paulistas, João de Lyra Tavares foi aclamado Presidente do Supremo Conselho da Classe dos Contabilistas Brasileiros. Na ocasião, fez um discurso defendendo a criação do Registro Geral dos Contabilistas Brasileiros, marco decisivo para o processo de organização dos Contabilistas em bases profissionais, que culminou com a criação do sistema CFC/CRC's, ocorrida 20 anos depois.

Fonte: CRC/SP

segunda-feira, 19 de abril de 2010

23 de abril - Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor



O Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor (também chamado de Dia Mundial do Livro) é um evento comemorado todos os anos no dia 23 de Abril, e organizado pela UNESCO para promover a o prazer da leitura, a publicação de livros e a protecção dos direitos autorais. O dia foi criado na XXVIII Conferência Geral da UNESCO que ocorreu entre 25 de Outubro e 16 de Novembro de 1995.

A data de 23 de Abril foi escolhida porque nesta data do ano de 1616 nasceram de Miguel de Cervantes, William Shakespeare e Garcilaso de la Vega. Para além disto, nesta data, em outros anos, também nasceram ou morreram outros escritores importantes como Maurice Druon, Vladimir Nabokov, Josep Pla e Manuel Mejía Vallejo.
Todos os anos são organizados uma série de eventos ao redor do mundo para celebrar o dia

Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Devoluções de livros para o dia 21/04 (Feriado)


Os livros emprestados com prazo de devolução para 21/04/10 (feriado) tiveram um novo prazo de devolução, dia 22/04/10 e sem multa.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Brasileiro lê cada vez menos, mostra pesquisa



O brasileiro hoje lê menos livros, visita menos exposições de arte e assiste a menos espetáculos de dança que em 2007. A queda foi detectada em uma pesquisa realizada pela Fecomércio do Rio de Janeiro, cujo objetivo é o de mensurar os hábitos de lazer relacionados à cultura. Em compensação, as pessoas aumentaram sua ida ao cinema e mantiveram o mesmo índice de visita ao teatro e aos shows de música.

O levantamento teve alcance nacional e foi realizado em mil domicílios situados em 70 cidades, incluindo 9 regiões metropolitanas. As apurações, realizadas em dezembro tanto no ano passado como em 2007, buscavam entender a visão da população sobre atividades culturais de lazer e os motivos que a levam a procurar por essas atividades. Também interessou descobrir a avaliação dos consumidores sobre sua participação no ambiente cultural.

As conclusões não foram animadoras. Para a questão a respeito do hábito cultural, como ler um livro, assistir a um filme no cinema, visitar exposições, ir ao teatro e a espetáculos de dança, 60% das pessoas responderam não ter praticado nenhuma daquelas atividades (em 2007, a cifra era de 55%). Motivo: falta de hábito ou gosto.

Já entre aqueles que desfrutaram ao menos um dos hábitos, a maioria (ou seja, 23%) disse ter lido um livro. A leitura, porém, parece estar cada vez mais em desuso pois, dois anos antes, a mesma atividade era confirmada por 31% das pessoas consultadas. A partir dessas cifras, a pesquisa buscou dissecar os motivos daquela queda: 60% das pessoas responderam não ter o hábito da leitura, enquanto 22% foi direta, afirmando não gostar de ler. A restrição econômica não aparece como determinante, uma vez que apenas 6% confessaram não ter como pagar pelos livros.

O teatro enfrenta situação semelhante, pois 38% das pessoas disseram não ter o hábito de frequentar as salas de espetáculo, enquanto 27% garantiram não gostar de assistir a uma peça teatral.

Quais seriam, então, os hábitos culturais dessas pessoas? As respostas não foram surpreendentes - 68% dos entrevistados declararam-se espectadores da TV, enquanto 14% preferem ir à Igreja ou a algum culto religioso. Encontrar amigos e parentes em um churrasco ou em um almoço é o hábito de 12%. Ir a barzinhos foi a resposta de 9%, enquanto futebol é a preferência de 8% dos entrevistados. Finalmente, ir a restaurantes foi a resposta dada por 4%.

Se pudessem escolher entre as atividades apresentadas, a maioria das pessoas (22%) preferiria ir ao cinema, acompanhada de perto por aqueles que ambicionam ir a um show musical (21%). Curiosamente, 17% dos consultados revelaram desinteresse por todas as opções. Depois de analisar os dados, Orlando Diniz, presidente do Sistema Fecomércio-RJ, respondeu às seguintes questões.

Para resolver o problema do baixo índice de leitura no País seria preciso uma política pública ampla, que ataque várias questões relacionadas ao tema? Ou seja, mais incentivos do governo na educação e na construção de mais bibliotecas?

A opção “ler um livro” aparece no topo do ranking de preferências dentre a minoria que usufruiu pelo menos uma das atividades culturais listadas na pesquisa. A preferência pelo livro encontra justificativa pelo fato de ele estar mais ao alcance da população e ter o benefício de permitir uma ampla circulação de um mesmo produto. 

Pelo levantamento da Fecomércio-RJ, se compararmos a parcela de brasileiros que leem com os que vão ao teatro, ao cinema, a um espetáculo de dança, uma exposição ou a um show é possível observar que, apesar de baixo, o brasileiro opta pela leitura dentre todas atividades de lazer cultural citadas na pesquisa. 

A pesquisa nos inclina a pensar que as ações devem ser desenvolvidas no sentido de criar o hábito e desenvolver o gosto das próximas gerações por atividades culturais. Segundo o IBGE, 89,1% dos municípios brasileiros possuem bibliotecas públicas. A meta é repensar o papel da cultura numa sociedade moderna que não considera lazer cultural como uma forma de entretenimento.

Sobre o preço, a reclamação do leitor reflete a tese de que o livro não ocupa um papel fundamental na nossa cultura e economia?

O levantamento mostra que há uma inércia em relação à cultura que não passa necessariamente pela questão do preço, mas pela falta de hábito. Tanto que o porcentual de brasileiros que não leem porque é caro (2%) aparece como o quinto motivo, bem depois de “não tenho o hábito” e “porque não gosto”. Isso nos leva a crer que a questão é intergeracional - em geral, os pais não têm o hábito de frequentar “ambientes culturais”, como museus, cinema ou teatro, e, por isso, não estimulam os filhos.

Se um trabalho coerente e de eficácia garantida fosse iniciado hoje, é possível prever quando o índice atingiria números aceitáveis?

Não é possível fazer uma previsão desse tipo porque a eficácia vai depender da recepção do público que, como já vimos, passar por uma questão intergeracional. É preciso uma ruptura com os paradigmas, um esforço nacional de longo prazo para interromper a inércia da falta de incentivo aos hábitos de cultura, nesse caso de leitura. Afinal, para gostar, é preciso conhecer, e a valorização de hábitos culturais tem de começar cedo.

Fonte: www.diariodopara.com.br

quarta-feira, 31 de março de 2010

Devoluções de livros no período de recesso da Páscoa


Os livros emprestados entre os dias 25 e 27 de março (de quinta a sábado) ficaram com prazo de devolução para o dia 05 de abril (segunda). 

Portanto, atenção para não se atrasar para devolver ou renovar os livros. Aproveitamos, também, para deixar os votos de uma Feliz Páscoa a todos os nossos leitores.

STF recebe 170 ações por meio eletrônico em apenas 15 dias


Desde que entrou em vigor a resolução 417/09 do Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou exclusivamente virtual a tramitação de seis classes processuais, já foram ajuizadas 170 ações por meio eletrônico na Casa.

Desde o início do mês, passaram a não ser mais aceitos processos de papel para Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adin), Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADCs), Ações Diretas de Inconstitucionalidade por Omissão (ADOs), Argüições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs), Propostas de Súmula Vinculante (PSVs) e Reclamações (RCLs).

Segundo o próprio STF, já são 1.012 os advogados cadastrados com certificação digital para ingressar com petições eletrônicas. Segundo dados da Seção de Sistemas de Processamento Judiciário, o STF recebeu entre novembro do ano passado e fevereiro deste ano 349ações protocoladas por meio eletrônico, 1/3 delas apenas no mês de fevereiro deste ano.

Do total de advogados cadastrados, 52,95% têm como autoridade certificadora o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

A resolução tornou obrigatório o ajuizamento eletrônico de seis classes processuais de competência originária do STF, ou seja, que tem tramitação iniciada na Suprema Corte. A resolução passou a ter efeito sobre Antes de 1 de fevereiro de 2010, os advogados tinham a opção de protocolar essas ações por meio eletrônico ou convencional, impresso em papel. Agora o ajuizamento dessas ações passa a ser exclusivamente eletrônico.

Segundo o presidente do Supremo, ministro Gilmar Mendes, a adoção do peticionamento eletrônico exclusivo para essas seis classes processuais é mais do que uma simples digitalização de processos.

- Não estamos falando de digitalização, estamos falando de virtualização. O processo realmente eletrônico, o processo virtual. Não se trata de copiar papel, em princípio, mas de tratá-lo eletronicamente em toda a sua dimensão. No máximo, se pode digitalizar uma petição inicial. Depois o despacho já será feito no próprio processo.

domingo, 21 de março de 2010

12 de março - Dia do bibliotecário


No Brasil, o Dia do Bibliotecário, foi instituído pelo Decreto nº 84.631, de 12 de abril de 1980 , a ser comemorado em todo o território nacional a 12 de março, data do nascimento do bibliotecário, escritor e poeta, Manuel Bastos Tigre.

Engenheiro e bibliotecário por vocação Manuel Bastos Tigre, nasceu em 1882. Formou-se em Engenharia, em 1906 e resolveu fazer aperfeiçoamento em eletricidade, no Estados Unidos. Uma vez lá, conheceu o bibliotecário Melvil Dewey, que instituiu o Sistema de Classificação Decimal. Esse encontro foi decisivo na sua vida, porque, em 1915, aos 33 anos de idade, largou a engenharia para trabalhar com biblioteconomia.

Considerado o primeiro bibliotecário concursado do Brasil. Prestou concurso para ingressar no Museu Nacional do Rio de Janeiro como bibliotecário e assim se classificou em primeiro lugar, com o estudo sobre a Classificação Decimal. Transferido, em 1945, para a Biblioteca Nacional, onde ficou até 1947, assumiu depois a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil, na qual trabalhou, mesmo depois de aposentado, ao lado do Reitor da instituição, Professor Pedro Calmon de Sá.

Manuel Bastos Tigre trouxe grande contribuição social e cultural para o Brasil, por isso, nada melhor do que a data de seu nascimento para celebrar o dia daqueles que comungam o mesmo objetivo: disseminar informação e conhecimento a fim promover o desenvolvimento cultural e social do país.

Parabéns a todos a todos os bibliotecários pelo seu dia!

Fonte: http://pt.wikipedia.org